” A quem encontrar”

Não tenho nada para fazer, não tenho nada de bom para oferecer a ninguém. De mim não resta mais nada – apenas um corpo idiota que pensou que a vida fosse só prazer. Uma mente vazia que se deixou levar por um papo furado sem nenhum fundamento.
Neste momento estou sentado, tenho em uma das mãos um revólver e  na outra uma caneta com a qual redijo esta carta  a quem encontrar.
Sou um viciado, um dependente químico. Comecei com maconha, depois passei para as drogas mais pesadas, hoje fumo crack.
Por maior que seja meu nojo por essas drogas, eu não consigo afastá-la de minha vida, pois a minha dependência é física. Quando os efeitos malditos passam, me sinto tão mal que o único recurso é tomar mais e mais.
Começo a lembrar neste momento tudo como começou: Andava com meus irmãos que me influenciavam e que diziam, que para ser respeitado como homem, eu tinha que entrar na deles. No entanto, não era nada disso, aquilo tudo era auto afirmação. Eles diziam que era uma boa, que eu iria curtir altas viagens, etc…  Mas, para onde? – Pergunto eu agora. Viajar para a sepultura? – Para longe dos meus verdadeiros amigos? – Para longe dos parentes? – Para longe de tudo?…
Muitos conselhos eu recebi, pessoas que me alertavam para a escravidão do vício. Mas eu afirmava que não era viciado, e a hora que eu quisesses deixar a maconha, eu deixaria. Todos dizem isso, mas dificilmente se consegue vencer o vício.
O tempo foi passando e a maconha já não mais me satisfazia e então comecei a experimenta o crack. Hoje em dia, sinto dificuldade em sentir até o cheiro das coisas. Já imaginaram um homem não sentir mais o cheiro das flores, dos perfumes, de nada? Pois é, cada vez  mais dependente, sempre mudando de tóxicos, sempre para o mais forte, sempre um que fizesse mais efeito.
Meus pais brigavam por minha causa, porque eu causava brigas entres eles.
Saí de casa e fui bater a cabeça por esse mundo. Não havia dinheiro em meus bolsos, mais  eu tinha que manter o meu vício. Então comecei a roubar para comprar as malditas drogas, em vez de comprar alimentos.
-Oh! Meu Deus! Como pode um homem chegar ao ponto que eu cheguei? – Como eu gostaria de deixar esse maldito vício.
– Oh! Meu Deus! Se eu não apertar esse gatilho, eu terei que fumar de novo.
– Não quero ser covarde e fugir da salvação. Oh! Meu Deus! estou aflito, preciso urgente de uma solução.
– Oh! Meu Deus! Estou fazendo uma coisa que não fazia a muito tempo… e quem sabe… isso não é um bom começo?…
(Esta carta foi encontrada nos pertences de um viciado em drogas. Ele morreu cinco meses antes desta carta ter sido encontrada. Entretanto, ele havia parado com as drogas, depois de cinco anos de vício, mas seu corpo estava totalmente danificado. )
Mensagem para os Pais
Antes de ser pai ou mãe, seja amigo de seu filho, ponha-se no lugar dele, afinal você também já teve suas dúvidas. Converse em vez de brigar, explique em vez de julgar. Lembre-se que você não é  dono de seus filhos, busque amparar, aconselhar e o mais importante, aprenda também a dizer  NÃO, dando disciplina sem sufocar, sem causar dor. Ame seus filhos, mas amor ou cuidado excessivo não nos deixa crescer, confie e desconfie,  mas seja firme em suas verdades, em suas atitudes diante deles. Liberdade também gera responsabilidade. A medida que

crescemos precisamos buscar os desafios da vida, para poder nos firmar como uma pessoa segura de nossos atos. Todos erram, assim como você, pai ou mãe, já errou um dia. Por que ser duro e imaturo diante a uma dificuldade com seu filho?…  Veja esse problema  como uma oportunidade para crescer e aprender a amar e a perdoar. Use sua sabedoria de vida  para buscar uma saída, você tem uma missão para com seu filho, o amor incondicional.
Você nunca estará sozinho, pois o SENHOR está presente em tudo que nos cerca. Nunca esqueça do amor que DEUS sente por todos os seus filhos, não é fácil amar alguém e ser esquecido por esse alguém, lembre-se você  também  é filho DELE. Hoje você já pediu Sua bênção?… Já compartilhou seus momentos com Ele?… Já pediu a Sua ajuda?… – Vamos experimente, ponha-se também no lugar de filho!
Mensagem para os filhos
A vida não é feita de sonhos, nascemos para evoluirmos como pessoa, e aprender a ser feliz. O melhor caminho, é buscar o melhor das pessoas que nos cercam. Errar todos erram, mas é principalmente nos erros, onde podemos tirar várias lições. Nunca julgue uma pessoa pela aparência ou pelo que ela fez ou faz, pois sempre estamos mudando de opinião, do que é certo ou errado.
Você não precisa provar nada a ninguém, você é o que é… e pronto, seja baixo ou alto, gordo ou magro, pobre ou rico, fraco ou forte, nada d´aquilo que falam de você é importante ou verdadeiro, pois assim como você, as pessoas, também mudam constantemente seus conceitos. Você é perante Deus, ÚNICO, está na humanidade por uma razão. Ouça aquele que fez e faz de tudo para te ver feliz, essa pessoa quer seu bem, normalmente, elas são nossos pais. Mas se por alguma razão, você estiver sozinho, sem alguém que cuide de você ou que te ame, em quem confiar?… Confie no amor de Deus, independente de religião, Ele vai lhe mostrar o caminho a seguir, busque sempre fazer o bem sem esperar recompensa alguma. E vá a  luta, segura com força todas as oportunidade que aparecer. E por mais difílcil que seja, nunca esqueça que o mais importante é estudar, estudar e estudar, o saber nos abre as portas para um horizonte melhor. Quando se sentir sozinho, busque um livro, mergulhe na história que estiver lendo, ORE e confie em Deus. Acredite você nunca estará sozinho, você conseguirá, eu acredito em você, e você acredita?

“O som mais assustador que já ouvi foi o de carros no meio da noite”

Hye aprendeu sobre Kim Il-Sung, o “Grande Líder” da Coreia do Norte, na escola e sobre Deus em casa. Ela passou sua infância brincando do lado de fora da residência, enquanto os adultos realizavam encontros cristãos absolutamente secretos do lado de dentro. Sua avó era a líder do grupo de irmãos. Mesmo sendo criança, Hye tinha uma missão muito importante

Sempre quando alguém se aproximava do portão de sua casa, a pequena Hye corria o mais rápido possível para avisar aos seus pais que o culto deveria ser interrompido. Esse foi o maior propósito de sua vida durante muitos anos, até a polícia secreta prender o seu pai.

Tudo aconteceu em 1994, quando Kim Il-Sung, o “Grande Líder” morreu e a Coreia do Norte estava de luto (hoje, 15 de abril, comemora-se o 101º aniversário dele). Hye deixou sua casa por algumas horas sem saber que não tornaria ver seu pai novamente. Oficiais da Agência de Segurança Nacional invadiram a casa de sua família durante um culto e levaram seu pai preso.

Quando Hye chegou em casa, ficou esperando seu pai abrir o portão. Ela era a caçula de seus irmãos, sempre foi tratada com todo o cuidado. Seu pai a recebia com um abraço apertado todas as vezes que ela voltava da escola. Mas dessa vez, ele não estava lá. Hye procurou por ele em seu quarto, mas também não estava lá. Foi então que ela percebeu que o seu maior medo havia se tornado realidade: seu pai fora preso pelo governo da Coreia do Norte.

Hye ficou inconsolável, arrasada! Será que ela poderia culpar a Deus pela tragédia que havia acometido sua família? Mesmo em meio à dor, ela não pensava dessa forma. Na verdade, nem houve tempo para isso. Apenas duas semanas depois, a avó de Hye – sua grande heroína na fé – faleceu.

Vovó havia lhe ensinado tantas coisas sobre o relacionamento com Deus. Apesar de viverem dias difíceis, sua avó sempre lhe dizia para confiar no Senhor Jesus. Hye conta sob quais circunstâncias aprendeu a admirá-la ainda mais: “Sabíamos que as mesmas pessoas que haviam prendido o meu pai estavam vindo atrás de nós. Então, teríamos de queimar nossa Bíblia”.

Apesar de seu grande apego àquele livro, a avó acalmou a todos, mas fez com que a família prometesse algo que marcou a vida de Hye para sempre: “Prometam-me que vocês irão perseverar firmes na fé”.

Quando as chamas devoraram as páginas da Bíblia, vovó chorou intensamente, fechou os olhos e partiu para morar no céu. “Todos nós morreremos um dia. Talvez nós, cristãos, morramos um pouco mais cedo do que os outros porque o céu espera por nós!”, dizia a senhorinha que tanto inspirou a vida cristã de Hye.

Com a Bíblia de seu pai confiscada e a de sua avó, queimada, não havia mais a Palavra de Deus na casa, exceto pelo que eles haviam decorado.

“Desesperadamente, minha irmã escreveu em um papel tudo o que lembrava e guardou em um lugar secreto. Ela lia sempre que estava passando por momentos difíceis. Acontece que, aqui na Coreia do Norte, praticamente todos os momentos são difíceis. Ainda mais se você é cristão”, relembra Hye.

A sobrevivência de cada dia

O medo de ser preso como o pai assombrou a família de Hye por muito tempo. “O som mais assustador que já ouvi foi o de carros no meio da noite”, confessou ela. Quase não havia carros na região onde moravam. Por isso, todas as vezes que ouviam um veículo passando, pensavam que aqueles policiais iriam buscá-los também. “Na manhã seguinte, as pessoas olhavam pelas janelas de outras casas para ver se alguma família estava faltando. Estávamos sempre preparados para deixar nosso lar”.

Hye viveu nessa situação vulnerável e instável por mais de dez anos até que conseguiu atravessar a fronteira da Coreia do Norte com a China. Tempos depois conseguiu chegar à Coreia do Sul, onde vive hoje. Tempos depois, sua mãe fez o mesmo trajeto. Assim que ambas foram reconhecidas como refugiadas, elas se juntaram ao grande número de cristãos norte-coreanos que imigraram por conta da perseguição e opressão.

Refugiados, como Hye, não entendem como as coisas podem ser mantidas como são hoje: “O governo ignora a liberdade em todos os âmbtos, o nível dos direitos humanos é de zero. Não pode se praticar nenhuma religião. O líder da Coreia do Norte tem de ser adorado como deus, e isso não vai mudar, a menos que o regime entre em colapso”, disse um deles. Leia mais em “Não há qualquer liberdade religiosa na Coreia do Norte”.

Pai deixa 28 lições de vida aos filhos antes de morrer

Quando soube que tinha poucos meses de vida por causa de um câncer, o professor de gramática inglês Paul Flanagan só pensou em seus filhos, Thomas e Lucy. Em vez de sentir piedade de si mesmo ou entregar-se à tristeza, ele usou seus últimos dias para tentar ser um bom pai – mesmo à distância.
Paul escreveu cartas, deixou mensagens gravadas em DVD e até comprou presentes para ser entregues às crianças em seus aniversários futuros. Separou também seus livros preferidos e, dentro deles, deixou bilhetes dizendo por que havia gostado de lê-los.
Em novembro de 2009, aos 45 anos, Paul morreu por causa do melanoma, deixando a mulher, Mandy, o filho Thomas, então com 5 anos, e Lucy, de 1 ano e meio. Passado quase três anos, ele continua presente com suas mensagens e fotos espalhadas por toda a casa. E, no mês passado, a família ganhou mais uma lembrança de Paul. Por acaso, Mandy encontrou um documento em seu antigo computador intitulado “Sobre encontrar a realização”. “Abri e, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, descobri que eram seus pontos para viver uma vida boa e feliz”, diz Mandy ao jornal Daily Mail.
“Quando alguém recebe a notícia de que tem poucos meses de vida, decide que sua vida não vai ser completa se não pular de bungee-jump da Ponte Harbour, em Sidney, ou não tiver visitado o Grand Canyon. Esse não era Paul. Tudo que importava para ele estava bem aqui. Ele viveu e morreu de acordo com suas próprias regras, e sei que encontrou sua própria realização.” Mandy diz que a carta é uma reprodução fiel dos valores e do bom humor de Paul.
O professor resumiu as reflexões que nortearam seu modo de viver em 28 itens. “Nessas últimas semanas, depois de saber de meu diagnóstico terminal, procurei encontrar em minha alma e em meu coração maneiras de estar em contato com vocês enquanto vocês crescem.
Estive pensando sobre o que realmente importa na vida, e os valores e as aspirações que fazem das pessoas felizes e bem-sucedidas. Em minha opinião, e vocês provavelmente têm suas próprias ideias agora, a fórmula é bem simples.
As três virtudes mais importantes são: lealdade, integridade e coragem moral. Se aspirarem a elas, seus amigos os respeitarão, seus empregadores o manterão no emprego, e seu pai será muito orgulhoso de vocês.
Estou dando conselhos a vocês. Esses são os princípios sobre o quais tentei construir a minha vida e são exatamente os que eu encorajaria vocês a abraçar, se eu pudesse.
Amo muito vocês. Não se esqueçam disso.
Seja cortês, pontual, sempre diga “por favor” e “obrigado”, e tenha certeza de usar o garfo e a faca de maneira correta. Os outros decidem como tratá-los de acordo com as suas maneiras.
Seja generoso, atencioso e tenha compaixão quando os outros enfrentarem dificuldades, mesmo que você tenha seus próprios problemas. Os outros vão admirar sua abnegação e vão ajudá-lo.
Mostre coragem moral. Faça o que é certo, mesmo que isso o torne impopular. Sempre achei importante ser capaz de me olhar no espelho toda manhã, ao fazer a barba, e não sentir nenhuma culpa ou remorso. Parto deste mundo com a consciência limpa.
Mostre humildade. Tenha a sua opinião, mas pare para refletir no que o outro lado está dizendo, e volte atrás quando souber estar errado. Nunca se preocupe em perder a personalidade. Isso só acontece quando se é cabeça-dura.
Aprenda com seus erros. Você vai cometer muitos, então os use como uma ferramenta de aprendizado. Se você continuar cometendo o mesmo erro ou se meter em problema, está fazendo algo errado.
Evite rebaixar alguém para outra pessoa; isso só vai fazer você ser visto como mau. Se você tiver um problema com alguém, diga a ela pessoalmente. Suspenda fogo! Se alguém importuná-lo, não reaja imediatamente. Uma vez que você disse alguma coisa, não pode mais retirá-la, e a maioria das pessoas merece uma segunda chance.
Divirta-se. Se isso envolve assumir riscos, assuma-os. Se for pego, coloque suas mãos para cima.
Doe para a caridade e ajude os menos afortunados que você: é fácil e muito recompensador.
Sempre olhe para o lado bom! O copo está meio cheio, nunca meio vazio. Toda adversidade tem um lado bom, se você procurar.
Faça seu instinto pensar sempre em dizer ‘sim’. Procure razões para fazer algo, não as razões para dizer ‘não’. Seus amigos vão gostar de você por isso.
Seja gentil: você conseguirá mais do que você quer se der ao outro o que ele deseja. Comprometer-se pode ser bom.
Sempre aceite convites para festas. Você pode não querer ir, mas eles querem que você vá. Mostre a eles cortesia e respeito.
Nunca abandone um amigo. Eu enterraria cadáveres por meus amigos, se eles me pedissem… por isso eu os escolhi tão cuidadosamente.
Sempre dê gorjeta por um bom serviço. Isso mostra respeito. Mas nunca recompense um mau serviço. Um serviço ruim é um insulto.
Sempre trate aqueles que conhecer como seu igual, estejam eles acima ou abaixo de seu estágio na vida. Para aqueles acima de você, mostre deferência, mas não seja um puxa-saco.
Sempre respeite a idade, porque idade é igual a sabedoria.
Esteja preparado para colocar os interesses de seu irmão à frente dos seus.
Orgulhe-se de quem você é e de onde você veio, mas abra a sua mente para outras culturas e línguas. Quando começar a viajar (como espero que faça), você aprenderá que seu lugar no mundo é, ao mesmo tempo, vital e insignificante. Não cresça mais que os seus calções.
Seja ambicioso, mas não apenas ambicioso. Prepare-se para amparar suas ambições em treinamento e trabalho duro.
Viva o dia ao máximo: faça algo que o faça sorrir ou gargalhar, e evite a procrastinação.
Dê o seu melhor na escola. Alguns professores se esquecem de que os alunos precisam de incentivos. Então, se o seu professor não o incentivar, incentive a si mesmo.
Sempre compre aquilo que você pode pagar. Nunca poupe em hotéis, roupas, sapatos, maquiagem ou joias. Mas sempre procurem um bom negócio. Você recebe por aquilo que paga.
Nunca desista! Meus dois pequenos soldados não têm pai, mas não corajosos, têm um coração grande, estão em forma e são fortes. Vocês também são amados por uma família e amigos generosos. Vocês fazem o seu próprio destino, meus filhos, então lutem por ele.
Nunca sinta pena de si mesmo, ou pelo menos não sinta por muito tempo. Chorar não melhora as coisas.
Cuide de seu corpo que ele vai cuidar de você.
Aprenda um idioma, ou pelo menos tente. Nunca comece uma conversa com um estrangeiro sem primeiro cumprimentá-la em sua língua materna; mas pergunte se ela fala inglês!
E, por fim, tenha carinho por sua mãe, e cuide muito bem dela.
Amo vocês com todo meu coração,
Papai”

A GERAÇÃO EVANGÉLICA DO “ESTÁ TUDO BEM”, E A NEGAÇÃO DO SOFRIMENTO DA ALMA.

Hoje em dia imperam nas ministrações dominicais das igrejas, ideias de positivismo, de “smiles”, de “likes”, de sorrisos. Implicitamente corre a ideia de que o importante é nos sentirmos bem.

Gostaria que refletissemos sobre as implicações psicológicas desta mensagem implícita e explicita de obrigatoriedade de “estarmos bem”.

Naturalmente, qualquer pessoa gosta de se sentir bem. Mas esta sensação deverá ser natural, ou seja, deverá ser de acordo com os níveis de realização de cada um. Se uma pessoa se sente realizada ou sente que está no caminho certo em áreas como o eixo amoroso, profissional, familiar, de amizades e existêncial (o sentido que dá à sua vida) então é natural que se sinta bem.

A vida é dinâmica e existem sempre áreas em que sentimos maior ou menor realização. O eixo amoroso pode estar fantástico e o profissional péssimo e tal poderá não impedir que uma pessoa se sinta relativamente bem.

Mas existem situações em que o “estou bem” ou o “sorriso” não fazem qualquer sentido, nem têm que fazer. O problema está na dificuldade em vivenciar estas emoções. Parece que esta sociedade evangélica defensora do ultrapositivismo não deixa espaço para a partilha e a intimidade da expressão de estados de tristeza, zanga ou dor interior profunda. E esta é uma questão séria e que deverá merecer a nossa reflexão.

Quantas vezes é que só no sossego, no conforto e no segredo do nosso quarto é que somos nós, na autenticidade da nossa expressão emocional, sobretudo em períodos de dor e de ansiedade?

Muitas vezes, a censura a emoções como a tristeza ou a zanga começa desde a mais tenra infância em que estas emoções não são devidamente legitimadas e são impostos níveis de hétero-censura pelos pais pastores, lideres e educadores. A geração evangélica do “está tudo bem” aprende que não deverá estar triste ou zangada e não aprende verdadeiramente a sentir e a gerir estas emoções. Estas não aprendizagens muitas vezes têm pesados custos ao longo da vida justamente em períodos em que deveria existir a legitimidade para dizer “estou mal”.

As pessoas vão aprendendo a não gerir interiormente a tristeza e a zanga e depois é lançada numa sociedade onde a partilha da tristeza é, de certo modo, censurada…

Este é verdadeiramente um dos dramas da sociedade atual. Parece que não há espaço e compreensão para um olhar triste e vazio ou a ausência de um sorriso. Todas estas manifestações emocionais criam incomodo

e embaraço e são olhadas de lado.

Se alguém se sente triste ou zangado, sorrir e fingir que está tudo bem só levará a uma maior acumulação de tensão.
Outra das consequências desta censura colectiva é o de a própria pessoa entrar em processos de relativização e de auto-ilusão perante o seu mesmo sofrimento “Se os outros dizem que está tudo bem e que eu tenho é de sorrir, então até não estou assim tão mal”.

A negação do sofrimento. O não dizer “estou mal”, o não ouvir as nossas emoções traz consequências…
O que acontece quando não ouvimos as nossas emoções?

Se não ouvimos as nossas emoções, então poderemos correr o risco de perpetuar ciclos de mal estar físico e psicológico. O nosso corpo começará a “guinchar” com dores de cabeça, tensão acumulada nas costas, taquicardias, úlceras, sensações de vômitos e mal-estar abdominal entre muitos outros sinais que a sabedoria do nosso corpo usa para sinalizar a gravidade da situação.

O maior erro é ignorar estes sinais e fingir que “se está bem!”. Por vezes devemos dizer “estou mal” e perceber que o “smile” interior não está disponível. É a consciência do nosso sofrimento que conduzirá à procura da mudança.

Se o seu corpo dá sinais de que “você está mal” ou se anda zangado, ansioso ou triste continuamente então seja verdadeiro consigo mesmo e assuma que “está mal” procure ajuda !

Vale a pena pensar nisto!

A IGREJA MODERNA E O EVANGELIO DE CRISTO.

“Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” [Isaías 55.11].

Deparei-me com este versículo ao final de um texto que defendia a perspectiva de um mundo melhor no futuro, um mundo sempre a prosperar até o dia em que todos ou quase todos se converteriam a Cristo, no dizer de um teólogo. Como a referência é escatológica, e o meu objetivo não é estabelecer uma refutação à proposta de doutrina do fim dos tempos (até porque não estou habilitado a isso), mas, exclusivamente, tentar corrigir o caráter “parcial” da dedução do articulista, esclareço que o profeta não o declarou com o objetivo de indicar apenas os benefícios da palavra ao homem. Ao utilizá-lo neste sentido, o teólogo equivocou-se, ou, no mínimo, foi otimista em sua conclusão, pois o verso não alude aos resultados de uma conversão em massa, de uma resposta sempre positiva do homem em relação à palavra.
Vamos andar mais um pouco.
Muitos utilizam-no como prova da eficácia da anunciação do Evangelho, no sentido de que, quanto mais for proclamado, mais pessoas se converterão, mais benefícios serão agregados à vida do homem. Para eles há uma progressão aritmética, uma relação proporcional que indicará a capacidade de se produzir resultados numéricos de salvos, e de bênçãos aos salvos, à medida que a palavra for proclamada. Como uma fórmula mágica, basta aplicá-la para que os seus efeitos proveitosos sejam alcançados pelos homens.
Veja bem, não duvido das conseqüências práticas da pregação do Evangelho, o qual “é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” [Rm 1.16], pois, como “invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas” [Rm 10.14-15].
Portanto esta é a única forma do homem ser salvo e conhecer a Deus. Não há outro método estabelecido. Nem mesmo a música como muitos apregoam (a menos que seja com extensos trechos bíblicos, como os Salmos,). Nem mesmo o teatro, como outros querem (a menos que seja com extensos trechos bíblicos, talvez, um monólogo). Nem o cinema (a menos que seja mais auditivo do que visual). Nem mesmo um discurso (a menos que seja impregnado por extensas citações bíblicas). Quanto à dança e outras manifestações artísticas, nem é preciso falar da completa ineficâcia como meio de evangelismo [1]. O poder de Deus está na palavra, e ela é o único meio de se proclamar a verdade. Porém, a pregação nem sempre trará frutos de obediência e reconciliação com Deus. O que vale dizer que nem todos aqueles que ouvirem o Evangelho se arrependerão, serão regenerados e salvos pelo poder de Deus, porque o Senhor “cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure” [Jo 12.40].
Ora, não é assim que o profeta Isaías declarou? “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?” [Is 53.1].
O fato é que Isaías 55.11 está a falar muito mais do que a maioria quer ouvir. Ele está a nos dizer que a palavra de Deus jamais, nunca, voltará vazia. Mas em que sentido? Apenas no sentido positivo? Referindo-se à salvação dos incrédulos, ou aos benefícios de santificação, convencimento, instrução e ensino dos mandamentos e da vontade de Deus? Não. Há os efeitos negativos da palavra (em relação ao destino final do homem), a qual também será proclamada para tornar inescusável o réprobo, para condená-lo em sua rebeldia, para julgá-lo por suas transgressões.
O erro está em se ver apenas um lado da moeda, e recusar-se a virá-la e vislumbrar a outra face. Essa é mais uma influência do humanismo que distorce e compromete o entendimento pleno do texto bíblico, deixando a mensagem capenga, fragmentada, em que um dos significados é tornado superior, ao ponto em que o outro não pode ser visto ou simplesmente é ignorado. Da mesma forma, a interpretação equivocada resultará no entendimento limitado de Deus e Sua obra, no desmerecimento, ainda que inconsciente, da Sua vontade e propósito.
Não reconhecer o caráter condenatório da palavra é fazer “vistas-grossas” à obra perfeita, acabada, irretocável de Deus, por negligência, ignorância ou malversação da Escritura. Em muitos casos, pode ser sinal de incredulidade também. Por isso Cristo alertou-nos, incisiva e claramente, para o distintivo absoluto da palavra: “Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia” [Jo 12.48].
O mesmo equívoco é encontrado em João 3.16. Tem-se a falsa idéia de que Cristo morreu por todos os homens indistintamente, e que depende exclusivamente desse homem aceitá-lO ou não como Salvador. É um arroubo de pretensão. Como se Deus estivesse preso à vontade de Suas criaturas. Mas quase ninguém se apercebe de que, dois versículos abaixo, está escrito: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. O verbo crê e o substantivo condenado ligam-se diretamente no verso. Implicando que a condenação daquele que não crê não está no futuro, mas aconteceu no passado. O advérbio já revela que a condenação ocorreu de antemão, previamente, não é algo que ainda ocorrerá, nem algo que o ímpio poderá reverter, mas algo inevitável, que foi preparado antecipadamente. O objetivo deste texto não é discutir a eleição, mas afirmar a dupla mensagem do Evangelho, o qual é suficiente para salvar, e igualmente suficiente para condenar.
É verdade que a palavra sem fé não produzirá obediência, regeneração e salvação, antes confirmará a reprovação daquele que jamais será vivificado pelo Espírito Santo. É o que se pode perceber no dizer de Paulo: “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram” [Hb 4.2] [2]. De forma que a palavra da verdade produz frutos para a salvação, por Jesus Cristo nosso Senhor, no qual fomos selados pelo Espírito Santo da promessa [Ef 1.13]. Assim, seja para a vida, seja para a morte, a palavra do Senhor jamais voltará vazia.
Há ainda os que vão mais além, e dizem que o versículo refere-se à necessidade de se agarrar à palavra, algo mais ou menos parecido ao termo neopentecostal “tomar posse”, e, assim, ela produzirá, em nossas vidas, uma profusão de bens materiais nunca imaginados, e não voltará vazia mesmo, pois encherá os bolsos, bolsas, sacolas, cofres e os recipientes necessários para satisfazer a sanha carnal, na obscenidade dos deleites pecaminosos de seus proponentes.
Bem, quanto a essa (im)possibilidade, recuso-me a comentá-la, tendo-se em vista o seu nítido caráter corrompido, sua antibiblicidade e lógica maligna. Não passa de mais uma artimanha, um subterfúgio para satisfazer a ganância e a vaidade de quem assim pensa. Por isso é fácil concluir que essa não é a palavra divina, nem nunca foi, mas apenas o maldito vocábulo humano que levará o homem à destruição.
Isto não quer dizer que a música, a literatura, a pintura, a escultura e outras expressões artísticas, não sejam meios de louvor, adoração a Deus, e a proclamação das verdades bíblicas. Elas são. E cumprem o propósito eterno de Deus de ser glorificado por elas. Contudo, não creio que sejam meios pelos quais o Senhor quis se revelar e à Sua obra. Para isso, homens inspirados pelo Espírito Santo escreveram 66 livros santos, que compõem a Bíblia Sagrada, a infalível, inerrante e divina palavra de Deus. A despeito dos argumentos dos estudiosos e da maioria das mentes cristãs, resisto bravamente ceder à idéia do anonimato de Hebreus. Como estou convencido de que a sua autoria seja paulina, e na minha Bíblia ACF consta que Paulo é o seu remetente, até que me provem o contrário, continuarei a indicá-lo como o autor.

A VIAGEM DA CULPA

Certo homem entrou num bar depois do expediente e pediu uma cerveja. O barman
encheu uma caneca de cerveja gelada e serviu ao cliente. Imediatamente o homem
despejou a bebida na cabeça do barman e disse:
— meu amigo, me perdoe, me perdoe, eu não queria lhe ofender, eu tenho uma
compulsão e não consigo evitar de fazer isso…
— olha, se você tem um problema assim, você precisa procurar um terapeuta e se
curar dessa mania…
O homem prometeu sair dali direto para um psiquiatra para se curar.
Meses mais tarde, o homem voltou ao bar e pediu uma cerveja ao mesmo barman.
— Desculpe, mas não posso atendê-lo…não quero tomar banho de cevada hoje.
— Olhe, não se preocupe, eu fui ao terapeuta, fiz inúmeras sessões, aquele problema
foi resolvido.
O barman então pegou a caneca de cerveja gelada e serviu ao cliente. Assim que
pegou a caneca o homem despejou toda a bebida na cabeça do barman. Indignado o
garçom disse:
— que é isso amigo, você disse que estava curado?
— E estou, estou mesmo, eu ainda faço isso só que agora eu não sinto culpa nenhuma
Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a
ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte. (2 Co7.10)
A culpa é como uma luz vermelha no painel do carro — quando ela acende, você pára o
carro e resolve o problema, ou quebra a lâmpada vermelha no painel.
O sentimento de culpa é exclusivamente humano – não existe nos animais. Mas
Deus concedeu ao ser humano uma consciência, que o faz sentir culpa quando
quebra uma lei, e segundo o Apóstolo Paulo, essa é uma das funções da
consciência: acusar ou defender o homem. (Rm 2.15).
…embora eles nunca tenham ouvido a respeito das leis escritas de Deus, porque no
fundo de seus corações eles sabem fazer a diferença entre o certo e o errado. As leis
de Deus estão escritas dentro deles; a própria consciência os acusa ou, por vezes , os
desculpa. Rm 2:15 (BV)
1. POR QUE NOS SENTIMOS CULPADOS?
A Bíblia diz que há uma Lei Moral escrita por Deus em nossos corações:
Eles mostram, pela sua maneira de agir, que têm a lei escrita no seu coração. A própria
consciência deles mostra que isso é verdade, e os seus pensamentos, que às vezes os
acusam e às vezes os defendem, também mostram isso. Rm 2:15
2. QUEM NOS ACUSA?
Será que a culpa e o sentimento de culpa andam juntos? Às vezes não…
Nem todo culpado sente remorso ou tristeza.
Há duas fontes de culpa e tristeza: a de Deus e a do mundo.
Há dois resultados diferentes: a morte e a vida.
A tristeza do mundo gera a morte. Sabe por quê?
Porque a tristeza do mundo só condena, ela vem do diabo, o grande acusador.
Satanás tenta o homem pra cometer pecado depois o acusa até a morte.
Algumas pessoas depois de cometerem crimes horrendos, não suportam o peso da
consciência e cometem suicídio. É a tristeza que gera a morte.
Natascha Kampusch, uma estudante austríaca tinha 10 anos quando foi seqüestrada e
ficou mantida em cativeiro pelo seu seqüestrador por 8 anos. Natascha viveu num
cubículo por 8 anos até que conseguiu fugir. Quando o criminoso percebeu a fuga,
cometeu suicídio jogando-se à frente de um trem em movimento.
Mas a tristeza que vem de Deus produz arrependimento para a salvação. Que
diferença! A tristeza que vem de Deus vem acompanhada da semente da esperança.
Que motivação tem um condenado à morte para arrepender-se de seus crimes,
quando ele sabe que nada vai mudar a sua execução?
a tristeza segundo Deus não é um simples remorso; ela produz a esperança de que,
o arrependimento trará o perdão e a vida.
Quando o Profeta Jonas foi enviado a Nínive para pregar aos ninivitas, Jonas escolheu o
mais curto e groso sermão que ele tinha e saiu gritando por toda a cidade: ―Ainda
quarenta dias e Nínive será destruída!‖ (Jn 3.4)
Pode imaginar alguém querer converter uma cidade com uma mensagem dessa? Mas
para a surpresa de Jonas (quem sabe até…frustração?) os Ninivitas creram em
Deus, e apregoaram um jejum desde a casa do Rei até os animais.
Eles pensavam:―…Quem sabe se voltará Deus e se arrependerá, e se apartará do furor
da sua ira, de sorte que não pereçamos. ―(Jn 3.9)
O que os fez arrepender e converter foi a esperança de que Deus viesse a mudar
de idéia quanto à destruição da cidade. Era uma tristeza para arrependimento e
salvação.
Sabe o fim da história? Deus voltou atrás e não destruiu aquela geração. Toda uma
cidade salva por uma tristeza que produziu um arrependimento cheio de esperança
numa nova chance de servir a Deus.
3. COMO OBTER UMA CONSCIÊNCIA LIVRE DA CULPA?
Há pessoas que nunca se sentem perdoadas – sempre se sentem culpadas…e outras
que nunca sentem nada.
Qual é, portanto, o ponto de equilíbrio?
Primeiro, aceite o julgamento de Cristo. Cristo é o único que pode nos julgar,
porque também é o único que pode nos perdoar. Quando julgamos a nós mesmos,
nunca seremos justos – ou seremos bonzinhos, indulgentes demais, ou seremos severos
demais.
Segundo, coloque toda a sua confiança no sacrificio
de CRISTO
Quando um homem tenta perdoar-se a si mesmo, nunca se sente limpo o suficiente,
porque a nossa justiça é inútil para acalmar a nossa alma. Quando nos submetemos ao
perdão de Deus, somos deixados diante do calvário, onde podemos ouvir o grito de
vitória do Cordeiro de Deus: “Está consumado!‖. Cristo, com uma única oferta, removeu de uma vez por todas e para sempre, todas as
nossas culpas.
Terceiro, seja agradecido a Deus e o sirva de todo o coração. Mostre toda a sua
apreciação pelo que Deus fez por você e consagre sua vida toda a ele.
Quarto, restitua o que for possível restituir.
Ilustração Enquanto fazia uma greve de fome para obter a independência da India, Mahatma
Gandi foi procurado por um homem Indú que dizia:
— Estou perdido, estou no inferno, matei um garoto, que posso fazer?
— Por que você fez isso?
— Os muçulmanos mataram meu filho numa emboscada, então peguei o primeiro
muçulmano que passava e esmaguei a cabeça dele com uma pedra. Mas agora minha
consciência me acusa dia e noite.
Gandhi disse como ele poderia se livrar desse remorso:
— Saia pelas ruas, encontre um menino cujos pais tenham sido assassinados, leve-o
para a sua casa – você vai criá-lo como se fosse seu filho. Tenha certeza que é um
garoto muçulmano, e eduque-o como um muçulmano.
Desafio O Profeta Isaías registrou uma confortadora promessa: ―Ainda que os nossos pecados
sejam como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve (Is 1:18)
A boa noticia da noite é: ―pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é
maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não
nos acusar, temos confiança diante de Deus; (1João 3.20-21)
Quero lhe fazer um convite para trazer o seu coração a Jesus.
Confesse a sua culpa, sua tristeza e deixe que a graça de Deus cure a sua alma.

Arrependimento é Deixar o Pecado

Eu não me dirijo somente ao não convertido, porque sou daqueles que crêem que a igreja precisa se arrepender muito antes que muita coisa de valor possa ser feita no mundo. Acredito firmemente que o baixo padrão de vida cristã está mantendo muita gente no mundo e nos seus pecados. Se o incrédulo vê que o povo cristão não se arrepende, não se pode esperar que ele se arrependa e se converta de seu pecado. Eu tenho me arrependido dez mil vezes mais depois que conheci a Cristo, do que em qualquer época anterior, e penso que a maioria dos cristãos precisa se arrepender de alguma coisa.

Assim, quero pregar tanto para os cristãos como para os não-convertidos, tanto para mim mesmo quanto para aquele que nunca conheceu a Cristo como seu Salvador.

Há cinco coisas que fluem do verdadeiro arrependimento:

  1. Convicção.
  2. Contrição.
  3. Confissão de pecado.
  4. Conversão.
  5. Confissão de Cristo diante do mundo.

Convicção

Quando um homem não está profundamente convicto de seus pecados, é um sinal bem certo de que ainda não se arrependeu de verdade. A experiência tem me ensinado que as pessoas que têm uma convicção muito superficial de seus pecados, cedo ou tarde recaem em suas velhas vidas. Nos últimos anos tenho estado bem mais ansioso por uma profunda e verdadeira obra de Deus entre os já convertidos do que em alcançar grandes números. Se um homem confessa ser convertido sem reconhecer a atrocidade de seus pecados, provavelmente se transformará num ouvinte endurecido que não irá muito longe. No primeiro sopro de oposição, na primeira onda de perseguição ou ridículo, eles serão carregados de volta para o mundo.

Creio que é um erro lamentável conduzirmos tantas pessoas à igreja que nunca experimentaram a verdadeira convicção de pecados. O pecado no coração do homem é tão negro hoje quanto o foi em qualquer outra época. Às vezes penso que está mais negro. Porque quanto maior a luz que uma pessoa tiver, maior sua responsabilidade, e por conseguinte maior a sua necessidade de profunda convicção.

Até que a convicção de pecados nos faça cair de joelhos, até que estejamos completamente humilhados, até que tenhamos perdido toda esperança em nós mesmos, não podemos encontrar o Salvador.

Há três coisas que nos levam à convicção: (1) A Consciência; (2) A Palavra de Deus; (3) O Espírito Santo. Todos os três sao usados por Deus.

Muito antes de existir a Palavra escrita, Deus tratava com o homem através da consciência. Foi por isto que Adão e Eva se esconderam da presença do Senhor Deus entre as árvores do Jardim do Éden. Foi isto que convenceu os irmãos de José quando disseram: “Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos. Por isso”, disseram eles (e lembre-se, mais de vinte anos haviam se passado depois que eles o venderam como cativo), ” por isso nos vem essa ansiedade”.

É a consciência que devemos usar com nossos filhos antes de atingiram uma idade onde podem entender a Palavra e o Espírito de Deus. E é a consciência que acusa ou inocenta o ímpio.

A consciência é “uma faculdade divinamente implantada no homem, que o pede a fazer o que é certo”. Alguém disse que ela nasceu quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, quando seus olhos foram abertos e “conheceram o bem e o mal”. Ela julga, mesmo contra nossa vontade, os nossos pensamentos, palavras, e ações, aprovando ou condenando-os de acordo com a sua avaliação de certo ou errado. Uma pessoa não pode violar sua consciência sem sentir a sua condenação.

Mas a consciência não é um guia seguro, porque freqüentemente ela só dirá que uma coisa é errada depois de você a praticar. Ela precisa ser iluminada por Deus porque faz parte de nossa natureza caída. Muitas pessoas fazem o que é errado sem serem condenadas pela consciência. Paulo disse: “Na verdade, a mim me parecia que muitas cousas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno” (At 26:9). A própria consciência precisa ser educada.

Outra vez, a consciência freqüentemente é como um relógio despertador, que a princípio desperta e acorda, mas com o tempo a pessoa se acostuma com ele, e então perde o seu efeito. A consciência pode ser asfixiada. Creio que cometemos um erro em não dirigirmos as pregações mais para a consciência.

Portanto, no devido tempo a consciência foi suplantada pela Lei de Deus, que no seu tempo foi cumprida em Cristo.

Neste país cristão, onde as pessoas têm Bíblias, a Palavra de Deus é o meio que Deus usa para produzir convicção. A Bíblia nos diz o que é certo e o que é errado antes de você cometer o pecado, e assim o que você precisa é aprender e apropriar-se de seus ensinos, sob a direçao do Espírito Santo. A consciência comparada à Bíblia é como uma vela comparada ao sol lá no céu.

Veja como a verdade convenceu aqueles judeus no dia de Pentecostes. Pedro, cheio do Espírito Santo, pregou que “este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. “Ouvindo eles estas cousas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?” (At 2: 36, 37).

Em terceiro lugar, enfim, o Espírito Santo convence. Algumas das mais poderosas reuniões de que já participei foram aquelas em que houve uma espécie de quietude sobre o povo e parecia que um poder invisível se apoderava das consciências. Lembro-me de um homem que veio à reunião e no momento em que entrou, sentiu que Deus estava lá. Um senso de reverência veio sobre ele, e naquela mesma hora sentiu convicção e se converteu.
Contrição

A próxima coisa é a contrição, o profundo sentimento de tristeza segundo Deus e humillhação de coração por causa do pecado. Se não houver verdadeira contrição, o homem voltará direto para o seu velho pecado. Esse é o problema com muitos cristãos.

Um homem pode sentir raiva e se não houver muita contrição, no dia seguinte sentirá raiva outra vez. A filha pode dizer coisas indignas, ofensivas à sua mae, e porque sua consciência lhe perturba ela diz: “Mãe, sinto muito. Perdoe-me”.

Mas logo há um outro impulso genioso, porque a contrição não foi profunda nem verdadeira. Um marido diz palavras agressivas à sua esposa, e então para aliviar sua consciência, compra um buquê de flores para ela. Ele não quer enfrentar a situação como um homem e dizer que errou.

O que Deus quer é contrição, e se não houver contrição, não há arrependimento completo. “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os de espírito oprimido.” “Coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus.” Muitos pecadores lamentam por seus pecados, lamentam por não poderem continuar pecando; mas se arrependem apenas com corações que não estão quebrantados. Não creio que saibamos como nos arrepender atualmente. Precisamos de um João Batista, que ande pelo país, gritando: “Arrependam-se! Arrependam-se!”
Confissão de pecado

Se tivermos verdadeira contrição, ela nos levará a confessarmos nossos pecados. Creio que nove décimos dos problemas em nossa vida cristã são resultado de não fazermos isso. Tentamos esconder e cobrir nossos pecados. Há muito pouca confissão deles. Alguém disse: “Pecados não

confessados na alma são como uma bala no corpo”.

Se você não tiver poder, talvez seja porque há algum pecado que precisa ser confessado, alguma coisa em sua vida que necessita ser removida. Não importa quantos salmos você cante, ou a quantas reuniões você compareça, ou o quanto você ore e leia a sua Bíblia, nada disso encobrirá esse tipo de problema. O pecado deve ser confessado, e se o meu orgulho me impede de confessar, não devo esperar misericórdia de Deus nem respostas às minhas oraçoes.

A Bíblia diz: “O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará” (Pv 28:13). Pode ser um homem no púlpito, um sacerdote por trás do altar, um rei no trono _ não me importo quem ele seja. O homem está tentando fazer isso há seis mil anos. Adão o tentou e falhou. Moisés o tentou quando enterrou o egípcio que matou, mas falhou.

“Sabei que o vosso pecado vos há de achar.” Por mais que você tente enterrar o seu pecado, este tornará a aparecer mais cedo ou mais tarde, se não for apagado pelo Filho de Deus. Se o homem nunca conseguiu fazer isso em seis mil anos, é melhor você e eu desistirmos de tentar.

Há três maneiras de se confessar pecados. Todo pecado é contra Deus, e a Ele deve ser confessado. Há pecados que eu não preciso confessar a pessoa alguma no mundo. Se o pecado foi entre mim e Deus, devo confessá-lo sozinho no meu quarto. Não preciso cochichá-lo no ouvido de nenhum mortal. “Pai, pequei contra o céu e diante de Ti.” “Pequei contra Ti, contra Ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos.”

Mas se fiz algo errado a alguma pessoa, e ela sabe que a prejudiquei, devo confessar o pecado não somente a Deus mas também a esta pessoa. Se o meu orgulho me impede de confessar meu pecado, não preciso ir a Deus. Posso orar, posso chorar, mas isso não adiantará. Primeiro confesse àquela pessoa, e depois a Deus, e veja com que rapidez Ele lhe ouvirá e lhe enviará a paz. “Se pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma cousa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” (Mt 5: 23, 24). Esse é o caminho bíblico.

Há outra classe de pecados que devem ser confessados publicamente. Suponha que fui conhecido como um blasfemador, um alcoólatra ou um depravado. Se me arrependo de meus pecados, devo ao público uma confissão. A confissão deve ser tão pública quanto foi a trangressão. Muitas vezes uma pessoa dirá algo maldoso a respeito de outra na presença de terceiros, e então tentará apaziguar isso indo somente à pessoa prejudicada. A confissão deve ser feita de forma que todos os que ouviram a transgressão possam ouvir a confissão.

Somos bons em confessar o pecado de outras pessoas, mas se experimentarmos um verdadeiro arrependimento, ficaremos mais que ocupados cuidando dos nossos próprios pecados. Quando alguém dá uma boa olhada no espelho de Deus, não encontrará ali faltas dos outros; tem coisas demais a ver em si mesmo.

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” ( 1 Jo 1:9 ). Obrigado Senhor pelo Evangelho! Crente, se há algum pecado em sua vida, resolva confessá-lo, e seja perdoado. Não deixe nenhuma nuvem entre você e Deus. Garanta o seu título para a mansão que Cristo foi preparar para você .
Conversão

A confissão leva à verdadeira conversão, e não pode haver uma verdadeira conversão, até que se tenha dado esses três passos.

Agora a palavra conversão significa duas coisas. Dizemos que uma pessoa é “convertida” quando nasce de novo. Mas conversão também tem um significado diferente na Bíblia. Pedro disse: “Arrependei-vos…e convertei-vos” (At 3:19). Existe uma versão que traduz assim: “Arrependei-vos e voltai-vos”. Paulo disse que não foi desobediente à visao celestial, mas começou a pregar a judeus e gentios para que se arrependessem e se voltassem para Deus. Um certo teológo de outra época disse: “Todos nós nascemos de costas para Deus. O arrependimento é uma mudança de trajetória. É uma volta de cento e oitenta graus.”

Pecado é afastar-se de Deus. Como alguém disse, é aversão a Deus e conversão para o mundo; enquanto que o verdadeiro arrependimento significa conversão a Deus e aversão ao mundo. Quando há verdadeira contrição, o coração está entristecido por causa do pecado; quando há verdadeira conversão, o coração fica liberto do pecado. Deixamos a velha vida, somos transportados do reino das trevas para o reino da luz. Maravilhoso, não é ?

A não ser que nosso arrependimento inclua essa conversão, não vale muito. Se alguém continua em pecado, é a prova de uma profissão inútil. E como bombear água para fora do navio, sem tampar os vazamentos. Salomão disse: “Se o povo orar… e confessar teu nome, e se converter dos seus pecados…” (2 Cr 6:26).

Oração e confissão não seriam de proveito nenhum enquanto o povo continuasse em pecado. Vamos prestar atenção à chamada de Deus. Vamos abandonar o velho caminho perverso. Voltemos ao Senhor, e Ele terá misericórdia de nós, e ao nosso Deus, porque Ele perdoará abundantemente.
Confissão de Cristo

Se você é convertido, o próximo passo é confessar isso abertamente. Ouça: “Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação” ( Rm 10:9, 10 ).

A confissão de Cristo é o clímax da obra de verdadeiro arrependimento. Devemos isso ao mundo, aos nossos semelhantes cristãos e a nós mesmos. Ele morreu para nos redimir, e podemos estar envergonhados ou com medo de confessá-Lo? A religião como uma abstraçao, como uma doutrina, tem pouco interesse para o mundo, mas aquilo que as pessoas podem testemunhar da experiência pessoal sempre tem peso.

Ah, amigos, estou tão cansado de cristianismo medíocre. Vamos nos entregar cem por cento por Cristo. Não vamos dar um som inseguro. Se o mundo quer nos chamar de tolos, que o faça. É apenas por um pouco. O dia da coroação está chegando. Graças a Deus pelo privilégio que temos de confessar a Cristo!

ORAÇÃO

*Graças te dou, ó Pai, por me haveres criado conforme a Tua imagem e semelhança. Agradeço-Te a faculdade de decidir e escolher. Reconheço que me deste uma vontade livre para agir de acordo com os Teus propósitos. Sou livre para praticar o bem e seguir a verdade.
*Lançando mão da minha liberdade de escolha, decido seguir o Teu caminho e fazer a Tua vontade. Teus propósitos são elevados, santos, puros, perfeitos e eternos e a eles inclino meu coração. Renuncio meus próprios caminhos e planos, submetendo-os aos Teus, pois reconheço-Te como meu Senhor Supremo e entreguei-Te todo o meu ser, mediante uma decisão da minha vontade.
*O passado e futuro pra Ti são um eterno presente e não importa o que o futuro me reserva, sei que será glorioso, porquanto está em Ti.
*Recuso-me a seguir o erro e a decidir-me pela carne, pelo mundo ou por Satanás. Tua verdade, Pai, iluminará meu coração. Com a direção do Teu Espírito, saberei discernir o Teu plano, e alegremente o seguirei, numa atitude de obediência e rendição incondicional da minha vontade a Ti.
*Rejeito toda e qualquer prisão em minha vontade. Minha obediência a Ti será a expressão da incansável busca do conhecimento do Teu plano, para que a ele possa me submeter inteligentemente, consciente das consequências da minha decisão.
*Quero dizer-Te que tens liberdade de interferir na minha vida e mostrar-me o erro. Livra-me do engano e de desviar-me do Teu Caminho. O que mais quero fazer na vida é andar de acordo com a Tua vontade.
*”De toda a minha vontade busco a Ti, Senhor, e Te encontro, e Tu me das descanso ao redor. Eis-me aqui para fazer a tua vontade. E nessa vontade tenho sido santificado pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre.”
Pelo que clamo do mais profundo do meu ser: Seja feita a Tua vontade em minha vida, de um modo tão perfeito, como ela é feita no Céu, e viverei para a Tua glória! Amém.

A PASSIVIDADE DA MENTE E A POSSESSÃO DEMONÍACA.

Os demônios gostariam de possuir todos os homens. Para tanto trabalham na pessoa até que sua mente fique passiva, o que resultará numa vontade igualmente passiva. Quando isso acontece, é-lhes fácil infiltrarem-se com pensamentos estranhos, que ficam fora do controle. É por aí que começa um processo que termina em possessão.
Isso ocorre quando a pessoa deixa seus próprios poderes de pensar em inércia e recebe todo pensamento que vem de fora ou que vem deste estado de passividade. Se não usarmos nossa mente, nossa inteligência, ela também não sera usada por DEUS. Espíritos malignos terminarão controlando-a, pois para que eles o façam, buscam uma mente vazia e uma vontade passiva. É um grande engano pensar que, para andarmos no espírito, temos que suprimir a mente, as emoções ou a vontade. DEUS nos deu uma alma para que seja usada e não supressa. Nosso culto a DEUS, nossa submissão à Sua vontade, é algo inteligente, racional, resultado de uma análise, uma resposta, uma escolha, uma decisão da vontade. O propósito de DEUS, é que nossa alma seja restaurada e não suprimida. Nossa mente deve ser renovada e não aniquilada. Se alguém seguir o caminho da não renovação da mente e da passividade, fatalmente se exporá a maus espíritos.
(E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Filipenses 4:7)

CINCO MOTIVOS PELO QUAL JESUS JANTARIA COM ESSE TRANSSEXUAL.

TRANSEsse é um assunto um tanto urgente, a discussão sobre sexualidade e principalmente transexuais tem crescido mais a cada dia, principalmente depois da aparição de Viviany Beleboni fantasiado de Jesus na parada gay de São Paulo.
Quero ser real. E espero colocar um ponto final nessa que parece uma guerra entre homossexuais e evangélicos, ou pelo menos mostrar que nem todos estão afim de se matar.

A cultura brasileira nunca foi muito a favor de homossexuais e transexuais, me lembro desde a infância como gays sempre foram zoados na escola, isso parece ser cultural. Mas o que me assusta é ter a impressão de que está cada vez mais comum aos olhos de cristãos o mesmo ato de menosprezo e descriminação com esse tipo de pessoa se tornar algo natural. Não sei o que você entende quando é chamado de cristão, mas eu entendo que fui chamado para levar uma mensagem de compaixão, amor e esperança a um mundo perdido.
Acredito que com todo meu coração Jesus receberia alguém assim para jantar com Ele, e aqui quero citar 5 motivos.

1. Jesus é amor.
Talvez os evangélicos tem deixado a entender que Jesus odeia homossexuais, mas essa não é verdade, Ele os ama. E foi por eles também que morreu naquela cruz.

2. Jesus não faz acepção entre pessoas.
“Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.” (Romanos 2;11)

Os homens foram responsáveis por dividir brancos de negros, pobres de ricos, importantes de menos importantes, e agora querem dividir mais uma vez. Para Jesus somos todos iguais, pecadores que precisam de salvação.

3. O pecado de Viviany não é maior do que o nosso.
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” ( Romanos 3;23)

Não fui eu que fui atrás de Paulo de Tarso, o perseguidor e assassino da igreja. Quem foi encontra-lo foi o próprio Jesus.

4. O desejo de Jesus é a salvação da humanidade.
“Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador,
que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.” ( 1 Timóteo 2 3;4)

5. Viviany é a pessoa mais importante do mundo para Ele.
A Biblia nos mostra através de Jesus que uma alma vale mais do que o mundo inteiro. Porque do que vale o mundo inteiro se perder a sua alma?

Lembra daquele jantar?
“Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo: “Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma ‘pecadora’ “.(Lucas 7;39)
E Jesus continua a historia mudando a vida daquela mulher.

Entendo que como cristãos deveríamos clamar pela misericórdia de Deus, se o próprio Jesus ao ser crucificado pediu que aqueles que o crucificavam fossem perdoados, quem somos nós meros mortais pecadores desgraçados para pedir juízo sobre alguém. Se o juízo viesse creio que começaria pela gente que não somos capaz de cumprir um misero mandamento de amar ao próximo. Você não precisa concordar com alguém para mostrar amor para essa pessoa.

Se nem Jesus se preocupou com si próprio ao ser humilhado e moído naquela cruz, se fazendo maldição, sofrendo a vergonha da cruz, se nem Ele se defendeu de tanta humilhação, fazendo isso por amor da humanidade.
“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus,
que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se;
mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens, E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” ( Filipenses 2:4-8).
Porque agora se levanta um exército querendo fazer isso, tudo bem querer defender Jesus, mas porque não defendem a Ele amando aqueles que Ele pensava enquanto entregava a vida naquela cruz? Porque não defendem Jesus abaixando o cachê de 60.000 reais por 2 horas de “adoração”.
“Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.”(Mateus 25:42;43)
Tenho uma notícia que talvez não te agrade, Jesus morreu pelos transexuais também!

Jesus não considerou sua própria glória mas foi obediente a morte e morte de cruz, não por Ele mesmo, mas por Viviany. Jesus pensava nos transexuais naquela cruz. E agora nós, os cristãos, representantes de Cristo, O crucificamos novamente, ao pregar o ódio contra pessoas que muitas das vezes não sabem a diferença entre o certo e o errado. Somos os primeiros a pedir juízo quando deveríamos ser os primeiros a pedir misericórdia, a repidir o mesmo ato de Jesus e clamar, perdoa-0s! Perdoa-os é meu grito de desespero, PERDOA-OS Pai!!!!.
Mas primeiro nos perdoe!! Se essa geração se perde, a culpa é minha. Se essa geração não conhece a Jesus, a culpa é minha. Se essa geração acha que Jesus odeia homosexuais, a culpa é minha. Então eu peço. Perdoa-me.

Também não concordo com essa história de Deus te aceitar como é, porque Deus não aceita ninguém como é, nem o gay nem o hetero, nem o homem nem a mulher. Se aceitasse a humanidade nessa situação não seria necessário tamanho esforço naquela cruz para mudar a vida do homem. O acordo de Deus é de transformar o homem. E em toda a história vemos Deus fazendo isso. Mudando o homem por completo. Não interessa da onde veio! Ele precisa ser transformado. Sendo pobre, sendo rico. Sendo gay ou não. Jesus veio para transformar e salvar a humanidade.
Agora, tratar a pessoa como se fosse um diabo, isso já é demais. Jesus não morreu pelo diabo, mas morreu por Viviany. E enquanto essa pessoa for o desejo do meu Jesus, ela também merece meu amor e respeito.
Se nós os santos conhecedores do céu enviamos fogo para devorá-lo, o que fará o mundo. Me diz?
Não é possível você dizer que é cristão e não sentir compaixão por essa vida.
Não consigo entender esse pedido, não consigo entender como estamos pedindo juízo agora. Se fomos nós que crucificamos Jesus.
Se Ele foi capaz de perdoar aqueles que o crucificaram, quem somos nós para pedir juízo sobre alguém.
Enquanto o Evangelho for pregado nessa terra. Essa pessoa merece conhecê-lo. E o Evangelho é esse, que Deus amou a Viviany de tal maneira, que enviou Seu Filho unigênito, para que Viviany cresce e fosse salvo.
Quero pedir desculpa a toda a comunidade LGBT. Nós não odiamos vocês, queremos todos vocês por toda a eternidade no Céu!
Talvez por zelo, sem sabedoria acabamos fazendo coisas que não deveríamos, mas te amamos.
Peço desculpas pelos meus irmãos. Mas tenho certeza que meu Pai não faria assim. E a prova é que Ele te amou tanto, que deu seu Filho por você. Essa é a prova que meu Pai não faria o que estamos fazendo.
Viviany, Jesus te levaria para jantar.

Nós como cristãos deveríamos nos preocupar um pouco mais sobre como tratamos um grupo de pessoas em que a taxa de suicídio em meio a eles é de 40%.

Viviany, espero que esse texto chegue até você de alguma forma. Quero te dizer que eu como cristão faço tantas coisas em nome de Jesus, oro por enfermos em nome de Jesus, trabalho em nome de Jesus, como em nome de Jesus, faço tudo em nome de Jesus. E hoje quero fazer algo em nome desse Jesus que estou falando.
E em nome de Jesus, quero te convidar para jantar, creio que é isso que Jesus faria, e é isso que quero fazer.
Vamos jantar com a gente Viviany? É por minha conta.

Peço ao leitor que faça essa mensagem chegar a quem interessa, compartilhe o amor.
Fonte:http://lucamartini.com.br/5-motivos-por-que-jesus-convidar…/